segunda-feira, 28 de outubro de 2013

NOVA BD EM PERSPECTIVA



 
 

 
Depois da publicação do meu primeiro livro policial, como já anunciei neste espaço, a sair lá para os finais de Novembro, pretendo regressar à BD com novo livro (formato comic) para o ano de 2014.
Modifiquei o grafismo, optando pelo trabalho sobre os esquiços, quando estes já tinham sido "limpos" através da arte final, numa espécie de opção pela origem. É disso exemplo, das cerca de 190 páginas do trabalho - a 11 e a 39, acima - as pranchas que reproduzo, onde aproveitei passar a tinta o lápis da proposta de desenho inicial. Direi que são esquiços finais, que se transformam em arte final, com alguns (poucos) arranjos de photoshop.
Não sei se arranjarei editora "mainstream". Não sei mesmo se arranjarei qualquer editora, porque não fiz qualquer proposta. Sei que, de uma forma ou de outra, também sou editor, o que quer dizer que o Santos Costa autor já convenceu, caso necessário, o Santos Costa editor; o que nem é difícil.


4 comentários:

  1. Caro Santos Costa,
    Já estou na fila para comprar esse novo livro de 190 páginas (é obra !!!) mas ainda sem editora mainstream.

    Qual o título e a temática?

    ResponderEliminar
  2. Caro André

    Agradeço-lhe a atenção e a confiança que deposita na obra, a ponto de se propor para a fila da compra.
    Pois bem, não vai estar na fila, pela simples razão de que eu terei todo o gosto de lhe oferecer um exemplar, com dedicatória.
    Sobre a obra, já falei aqui, expondo-a na forma e num formato diferente daquele com que pretendo levá-la ao prelo. Em Maio deste ano, publiquei um post, neste blog, onde referia o caso de preferir os esquiços à arte final, porque os primeiros são mais espontâneos e livres, sem os apuros e os enquadramentos que os espartilham nas vinhetas. Daí, aproveitar os esquiços, levando-os a um ligeiro tratamento de photoshop e montagem, uma vez que estes estão num suporte encadernado (um "sketchbook" que comprei para esse efeito, o Art Book One da Canson, encadernado em capa dura e papel de 100 gramas, de 21,6 por 27,9 centímetros), ao contrário da arte final que está em pranchas soltas, de uma só face.
    Não sei por quê, aqueles que viram este trabalho nos dois formatos, acharam mais vivos os esboços, principalmente pelos riscos que preenchiam parcialmente as vinhetas. Aproveitando-os, acrescentei-lhe mais riscos - o contrário da linha clara - e aposto nesta obra.
    O título será - digo será, porque pode sofrer ainda alteração - "As Aventuras do Magriço", herói imortalizado por Camões em Os Lusíadas. Logo, trata-se de um romance histório, na gesta da cavalaria medieval, que culmina no torneio de Londres, quando reinava em Portugal D. João I.
    No entanto, em vez de enfatizar o torneio propriamente dito, preferi correr a história com as aventuras do cavaleiro por terra (foi o único que viajou por terra; os outros 11 foram por mar), permitindo-me criar aventuras mirabolantes, mas plausíveis, de forma a dar à série uma atmosfera de lutas e intrigas, muito em jeito à saga das história deste género.
    Ora, sendo uma aventura medieval, o traço singelo e rápido nas vinhetas - e estas sem linha de enquadramento - , parece-me o mais apropriado.

    As cento e noventa páginas respeitam ao 1º volume, precisamente do período entre o desafio colocado pelos ingleses e o torneio de Londres, este incluído. O Magriço ainda esteve na Flandres, onde praticou das suas...

    Agradeço ao André o seu interesse, tanto quanto me é grato deixar aqui estas explicações, sem retirar a possibilidade de deixar neste blog mais algumas das páginas já "compostas".

    ResponderEliminar
  3. Meu Caro Santos Costa,
    Eu é que agradeço desde já a sua amabilidade em oferecer-me um exemplar e ainda por cima com dedicatória (desenhada, digo eu...).
    Mas então o “novo” já é por mim conhecido: tenho seguido aqui as aventuras do Magriço!
    Esta nova técnica produz mesmo bons resultados e acho que dá mais corpo aos desenhos.
    Abraço!

    ResponderEliminar
  4. Caro André

    Eu é que tenho de agradecer o interesse e a oportunidade de incentivo que me trouxe, sendo verdadeiro alento para prosseguir.
    Fica, desde já, claro que a dedicatória será desenhada, como se fosse uma vinheta não publicada da história.

    abraço
    Santos Costa

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.